A suposta “eleição” de Deus A partir do reconhecimento da particularidade da revelação cristã como uma necessidade histórica, vamos ver seu significado em relação com a revelação nas outras religiões. E veremos que, mesmo em “teoria” se tenha aceitado que Deus está salvificamente presente em todos, ainda se abre espaço para o preconceito segundo o qual Ele só se revelou na tradição bíblica e ao povo de Israel. Não existe um “favoritismo” divino A “eleição” de uns seria o abandono dos demais; na melhor das hipóteses, esperando que os eleitos, mais tarde, instruam os outros. O Deus que “quer que todos sejam salvos” busca, por todos os meios, fazer-se sentir o mais rápida e intensamente possível por todos os homens e mulheres desde a criação do mundo. Não descuida de ninguém, nem há nele “acepção de pessoas” (cf. Rm 2,11). Cada tradição o recebe à sua maneira e segundo a limitada medida de suas capacidades, em todas está presente e de todas se serve para ajudar os outros. É como se Deu
Um mergulho na própria alma