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Mostrando postagens de outubro, 2010

NÃO EXISTE UM "FAVORITISMO" DIVINO

A suposta “eleição” de Deus A partir do reconhecimento da particularidade da revelação cristã como uma necessidade histórica, vamos ver seu significado em relação com a revelação nas outras religiões. E veremos que, mesmo em “teoria” se tenha aceitado que Deus está salvificamente presente em todos, ainda se abre espaço para o preconceito segundo o qual Ele só se revelou na tradição bíblica e ao povo de Israel. Não existe um “favoritismo” divino A “eleição” de uns seria o abandono dos demais; na melhor das hipóteses, esperando que os eleitos, mais tarde, instruam os outros. O Deus que “quer que todos sejam salvos” busca, por todos os meios, fazer-se sentir o mais rápida e intensamente possível por todos os homens e mulheres desde a criação do mundo. Não descuida de ninguém, nem há nele “acepção de pessoas” (cf. Rm 2,11). Cada tradição o recebe à sua maneira e segundo a limitada medida de suas capacidades, em todas está presente e de todas se serve para ajudar os outros. É como se Deu

CRISTIANISMO E ESPIRITISMO

CRISTIANISMO E ESPIRITISMO Ak : abreviatura de Allan Kardec- Autor: Dilson Kutscher O espiritismo é cristão? Não, não é, finalmente um espírita autêntico proclama esta verdade em alto e bom tom: No livro "À Margem do Espiritismo" (FEB, 3ª edição, 1981, pág. 214), do espírita Carlos Imbassahy, lemos: " "Nem a Bíblia prova coisa nenhuma, nem temos a Bíblia como probante. O espiritismo não é um ramo do cristianismo" como as demais seitas cristãs. Nãoascenta os seus princípios nas Escrituras. Não rodopia junto à Bíblia. A discussão, no terreno em que se acha, seria ótima com católicos, visto como católicos e protestantes baseiam seus ensinamentos nas escrituras. Mas a nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome espiritismo."" O espiritismo nega dezenas de verdades cristãs proclamadas ao longo dos séculos: A Bíblia: pela frase acima, vemos que a Bíblia é uma das verdades negadas pelo Espiritismo. Seus doutrinadores se referem a esta em tom jocoso ou

Bioética

Bioética - A ética aplicada aos problemas da medicina A sensação que se tem hoje é a de que a ciência e seus prolongamentos técnicos não cumpriram a almejada emancipação e felicidade da espécie humana. Se na Idade Média estava atrelado à religião e aos seus dogmas, agora o homem é prisioneiro da técnica e da produção. A ética surge para tentar diminuir a distância que se abriu entre o meio (tecnologia) e o fim, pela necessidade de um instrumental que responda adequadamente as questões entre a ciência e os valores (morais); bem como pela necessidade de se retomar a dignidade humana, abalada pelas guerras, pelos regimes totalitários e pela própria pesquisa humana. A bioética é uma das formas de ética aplicada, cujo objetivo seria tratar das questões de valor nas ciências da vida, medicina e cuidados ambientais e de saúde. O termo foi utilizado pela primeira vez em 1970 no livro "Bioética. Ponte para o futuro", do bioquímico norte-americano Van Potter. A bioética e a nova real

Da velha à nova família

As formações familiares são profundamente influenciadas por velhos costumes e, atualmente ainda se pode notar alguns elementos nas famílias pós-modernas das transições ocorridas nos séculos passados. No século XVII, Ariès cita dois fatores que despertam especial atenção, um quanto ao poder patriarcal nas uniões e o outro quanto aos primogênitos. O poder patriarcal era definidor quanto às intencionalidades das uniões, pois "quando se trata do casamento: ninguém pensava em contestar o poder dos pais nessa questão". Os casamentos arranjados continuavam a ser uma forma de manutenção e expansão patrimonial. Mas, uma alteração fundamental se instalou nesta "lógica econômica", que consistiu no fim da exclusividade dos bens dirigidos aos primogênitos e o conseqüente incentivo aos filhos mais novos, tal mudança causou uma indignação social e veio acompanhada por outras mudanças sócio-econômicas. No final do século XVII a privacidade ainda era rara. As casas eram como grande