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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Imediatismo do olhar

Para todas as coisas que temos contato, desde as mais comuns quanto as mais imprevisíveis, tentamos encontrar uma explicação. Assim, baseados no cabedal que acuulamos durante a vida, damos respostas as nossas indagações. Existe algum problema nisso? Depende. Na maioria dos casos, sim. Aquilo que chamamos de olhar científico possibilita uma nova ferramenta para se avaliar todas as coisas que nos rodeiam, mesmo sabendo que todos nós, sem exceção, estamos carregados de senso comum. Essa ferramenta tem uma base puramente racional, e, como tal, procura se distanciar ao máximo de todas as possíveis idéias preconcebidas de quem está trabalhando com ela. É um trabalho moroso, mas recompesador, uma vez que possibilita, dentre outras coisas, derrubar dogmas e preconceitos nocivos. Quando os portugueses chegaram ao Brasil em 1500, não entendiam quam eram aqueles serem nus, sem maldade no olhar, nem as árvores, os frutos, os animais. Assim, nas primeiras cartas, os navegantes tentavam explicar tod

Estranhamento da realidade

Encaramos o mundo como tudo natural, como se as coisas e o mundo sempre fossem assim. É preciso "treinar o olhar" e construir um olhar sociológico para a realidade e esse se faz com base no estranhamento do cotidiano. O olhar sobre as coisas no mundo não é neutro e sim cheio de "prenoções". É preciso quebrar a tal forma de olhar a realidade. sobre como toda nossa visão da realidade está marcada por julgamentos, prenoções, sentimentos, preconceitos, que são influenciados pelas mediações das mídias, das escolas, das famílias, das religiões, dos partidos políticos, etc. Para desenvolvermos a capacidade de pensar de forma crítica e autônoma precisamos nos afastar de muitas dessas mediações, temporariamente, colocá-las "entre parenteses", para observarmos a realidade e podermos analisá-la, comparar com o que pensávamos antes e chegarmos a novas conclusões. Dessa maneira formamos novos valores ou mantemos os que consideramos que são importantes para nossas vidas