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Mostrando postagens de agosto, 2013

A maturidade emocional

  A maturidade emocional é um processo contínuo que reflete a capacidade de conhecer e administrar suas emoções e compreender o estado emocional dos outros. Ela requer do indivíduo ser adulto, ver as coisas realmente como elas são, sem medos, fantasias, preconceitos, dependências ou co- dependências, raivas, frustrações, ciúme etc. Ser maduro não é fácil, exige a superação de hábitos e crenças muitas vezes firmemente arraigadas, para olhar a vida por prismas diferentes. Para conquistar a Maturidade Emocional é necessário: - Ser responsável por si mesmo e não culpar alguém pelos erros cometidos - Não usar desculpas para os fracassos que venha a obter - Agir isento de emoções e preconceitos - Aceitar o inevitável - Automotivação e Bom humor - Autoconhecimento - Auto-estima - Ser cooperativo - Compartilhar - Lidar bem com as críticas - Ser independente - Empático e sensível às necessidades dos outros. As competências emocionais são aprendidas e aperfeiçoadas com os relacionamentos. A mat

Sexo e Sexualidade

  Sexualidade é um termo amplamente abrangente que engloba inúmeros fatores e dificilmente se encaixa em uma definição única e absoluta. Teoricamente, a sexualidade assim como a conhecemos, inicia-se juntamente à puberdade ou adolescência, o que deve ocorrer por volta dos 12 anos de idade (Art. 2º – Estatuto da Criança e do Adolescente). Entretanto, em prática, sabemos que não se configura exatamente desta forma. O termo “sexualidade” nos remete a um universo onde tudo é relativo, pessoal e muitas vezes paradoxal. Pode-se dizer que é o traço mais íntimo do ser humano e como tal, se manifesta diferentemente em cada indivíduo de acordo com a realidade e as experiências vivenciadas pelo mesmo. A noção de sexualidade como busca de prazer, descoberta das sensações proporcionadas pelo contato ou toque, atração por outras pessoas (de sexo oposto e/ou mesmo sexo) com intuito de obter prazer pela satisfação dos desejos do corpo, entre outras características, é diretamente ligada e dependente de

ANTROPOCENTRISMO

Recebe o nome de antropocentrismo a ideia, surgida na Europa do fim da Idade Média , que considera o Homem o centro do cosmos. O antropocentrismo sugere que o homem deve ser o centro das ações, da expressão cultural, histórica e filosófica. Tal filosofia ganhará popularidade em detrimento de outra predominante, o teocentrismo, onde Deus (no caso, o deus da tradição judaico-cristã) preponderava como referência central na vida do cidadão comum. Como consequência, este momento na história europeia marca a separação entre Teologia e Filosofia, resultado do surgimento do humanismo renascentista, que eleva o antropocentrismo a ideia central. É a chegada de uma nova era, um tempo que valoriza a razão, o homem, a matéria, onde ter prazer em viver não é mais visto universalmente como pecado. Em suma, é uma ruptura com o período anterior. Como pano de fundo para esta ruptura, há ainda um conjunto de fatores a serem considerados, como a decadência da poderosa estrutura da igreja católica e a