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Pais inseguros, filhos imaturos

 

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*Caio Feijó é educador, psicólogo, escritor e especialista em Psicologia Educacional, Organizacional, e clínica. No seu mestrado em Psicologia da Infância e da Adolescência pela UFPR, estudou profundamente os comportamentos anti-sociais de crianças e de adolescentes, Feijó é mineiro, mora em Curitiba e possui também, experiência clínica no atendimento a famílias por mais de dez anos, e experiência escolar como psicólogo educacional de uma grande rede de escolas por cinco anos. Foi professor universitário de uma Universidade e de duas grandes faculdades em Curitiba nas disciplinas, Terapia Cognitivo-Comportamental, Psicologia Aplicada, Desenvolvimento Pessoal e Interpessoal, e Gestão de Conflitos. É também, especialista em dinâmicas de grupo para educação em valores, prevenção ao uso de drogas, sexualidade, DST-AIDS e relações familiares. Atualmente pesquisa, escreve e dá palestras e consultorias em todo o Brasil para pais e educadores.

Pais inseguros, filhos imaturos

Criar filhos está cada vez mais difícil. São responsabilidades, mais gastos e preocupações de toda ordem. Essas inseguranças, somadas ao trabalho desgastante e ausência de alguns pais a fim de sustentar a casa, podem atrapalhar e muito o relacionamento familiar.

"Uma das razões para a insegurança dos pais em relação à criação de seus filhos é o sentimento de culpa, pois tanto o homem quanto a mulher trabalham fora e quase nunca estão em casa", afirma Caio Feijó, mestre em psicologia da infância e da adolescência e especialista em psicologia clínica no atendimento de jovens.

Tal sentimento de culpa impede que os adultos coloquem limites, o que resulta em filhos que não conhecem o significado da palavra respeito, birrentos e desobedientes. "Quando há ausência de afeto, de reconhecimento, as crianças sentem e isso é demonstrado de inúmeras formas: carência, agressividade, dificuldade escolar, comportamentos inadequados", completa a terapeuta Daniella Freixo de Faria. Outra possível causa de vermos tantas crianças e adolescentes sem a devida orientação por parte dos pais é certo trauma de criação destes, como aponta a terapeuta. "Hoje estamos realmente num momento difícil da educação. Estamos perdidos, ora querendo fazer diferente do que recebemos de nossos pais, e muitas vezes reféns dos nossos filhos".

Assim, os inseguros, "culpados e traumatizados" pais, deixam de ensinar valores morais e familiares aos seus pequenos. Em vez disso, tentam suprir a ausência com coisas materiais - e isso, claro, não funciona. O resultado é um filho que não sabe lidar com frustrações, que está destinado a sofrer quando descobrir que não pode tudo.

Muita gente dá a desculpa de trabalhar demais, porém isso não é motivo para deixar de cuidar das crianças e adolescentes. "A ausência física não é difícil de explicar para os filhos. O mais preocupante é a ausência psicológica, pais que chegam em casa e não têm tempo para ficar com os pequenos", explica Caio. De acordo com o especialista, a ausência psicológica é entendida como rejeição pelas crianças, o que gera uma reação agressiva. É por isso que observamos tantos pequenos revoltados com tudo e todos.

E como corrigir esse tipo de comportamento? "Essa tarefa é muito difícil, porque os limites são dados desde o berço. Mas é possível tentar estabelecer limites se os pais assumirem que erraram na criação do filho e apostarem no diálogo".

Já Daniella acredita que todo comportamento traz uma informação, um pedido. Ela sugere um método eficaz na educação dos pequenos. "Se a criança riscar a televisão, os adultos podem fazer o seguinte: dizer a ela - ‘Você riscou a televisão, isso não foi uma boa atitude, por isso vai limpá-la e ficar dois dias sem TV. Como você a estragou, não poderá assistir’. Daniella explica que muitos pensam que isso e castigo são a mesma coisa, mas não são. "O resultado da ação fica claro, assim como a necessária reparação". Além disso, é importante recomeçar, conhecer o filho novamente e abandonar as características ruins nas quais os filhos foram encaixados.

Agora, se seu pequenino ainda tem até cinco ou seis anos, ainda há tempo para corrigi-lo. É nesse período que eles estão construindo o caráter, baseados em modelos. "Para suprir as necessidades psicológicas dos filhos, é necessário se dedicar e dar o máximo de atenção a eles no tempo que se tem disponível, mesmo que esse tempo seja de apenas 15 minutos", afirma Caio.

· Quando é preciso dizer "não" aos filhos

· O que fazer quando o filho enfrenta problemas na escola

Para que tenham uma relação plena com suas crianças e adolescentes, os adultos precisam romper o paradigma de perfeição. Afinal, nenhum ser humano é perfeito. Entendendo isso, os pais aprendem a estar presentes de verdade na vida dos filhos. "Nesta grande relação podemos sim, estar disponíveis para cada encontro, para ensinar e aprender com nossas pequenas grandes crianças, estarmos abertos ao não sei, abertos a mostrar os sentimentos, a deixar que nossos filhos realmente nos conheçam e a conhecê-los nesta relação viva, de amor, encontro e alegria", finaliza a terapeuta.

PAIS, ESCOLA, FILHOS, EDUCAÇÃO, VIOLÊNCIA

O tempo passando, mais uma vez aquele desejo de que o futuro seja melhor, que os erros do passado não se repitam. No entanto as esperanças são poucas pois muitas coisas estão saindo do controle, como a violência por exemplo. Dentro desse espírito de mudanças a palavra chave seria “prevenção”, no entanto como prevenir violência? A intolerância passou a fazer parte de todos os segmentos sociais, a transformação mundial desmedida é refletida em comportamentos assustadores que vão desde a simples indisciplina dos jovens em casa e na escola até ao assassinato dos próprios pais por esses mesmos adolescentes.

O quê está acontecendo? – O quê fazer?

Lembro daquela fábula na qual um pequeno pássaro juntava água de um lago com uma pequena folha no bico, voava até o incêndio na floresta e lançava as gotas sobre o fogo. O pássaro foi interpelado por outros animais que assistiam passivamente ao incêndio e lhes disseram; “pássaro bobo! Como acha que pode apagar o incêndio com essas gotas d`água?” No que o pássaro respondeu; “eu estou fazendo a minha parte, o melhor que posso”, e voou para o lago a fim de buscar mais água. Obviamente não seria a água atirada ao fogo pelo pássaro que traria qualquer resultado, mas sim, o exemplo, o ato. O mesmo tem acontecido com nós, pais, quanta falta de exemplo, quanta intolerância, quanta passividade, quanta desistência, quanta falta de afeto. Tem ficado mais fácil dizer “não há nada mais o que fazer”, do que “buscar gotas d`água no lago”.

A falta de iniciativa, de criatividade e de repertório nos inibe a ação de tal maneira que, como cegos, canalizamos para os nossos filhos uma equivocada dedicação com uma vã esperança de que a eles, pelo menos a eles, poderemos dar proteção. Tentamos criar uma redoma protetora contra “este mundo sujo” dando-lhes tudo o que eles querem, fazendo por eles e reforçando, sem saber, seus comportamentos inadequados.

Se, além disso, ainda tivermos atitudes preconceituosas com classes sociais menos favorecidas e demonstramos isso, se costumamos levar vantagem e ganhar dinheiro de maneira não convencional e nos vangloriamos, se costumamos ser intolerantes com pessoas subalternas e expomos isso, devemos ter cuidado! Somos responsáveis por aquilo que nosso filho, no futuro, vai aceitar como certo ou errado, e pela capacidade dele em suportar frustrações com as negativas, com as autoridades, com as limitações e decepções. Na verdade é a reação do nosso filho à essas variáveis que determinará a qualidade de exemplos e educação dada por nós. Muitas vezes nós mesmos criamos delinqüentes em casa com esse repertório de “educação”.

A polícia do Texas gerou dados chamados “regras infalíveis para criar um delinqüente”, que faz parte do material usado num seminário de formação familiar naquele estado americano:

- Comece na infância a dar ao seu filho tudo o que ele quiser. Assim quando crescer,ele acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar tudo o que deseja.

- Quando ele disser palavrões, ache graça, isso o fará considerar-se interessante.

- Junte tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, roupas. Faça tudo por ele para que aprenda a jogar sobre os outros, todas as responsabilidades.

- Discuta com freqüência na presença dele. Assim não ficará chocado quando o lar se desfizer mais tarde.

- Dê-lhe todo dinheiro que ele quiser. Nunca o deixe ganhar seu próprio dinheiro. Por que terá ele que passar pelas mesmas dificuldades que você passou?

- Satisfaça todos os desejos dele; comida, bebida e conforto: Negar pode acarretar frustrações prejudiciais.

Tome o partido dele contra vizinhos, professores, policiais.(todos tem má vontade para com seu filho).

O seminário sugere ainda, que esses pais devem se preparar para uma vida de desgosto. É o seu merecido destino.Outro hábito muito comum de pais com esse perfil é o de enviar o filho para “uma boa escola” e ”lavar as mãos”. – Com uma peneira no rosto para tapar o sol, costumam dizer “eu gasto uma fortuna com a educação do meu filho e exijo que ele seja bem educado!”Gente! Não é assim! A realidade é bem diferente, não será na escola que nossos filhos serão educados, muito pelo contrário, a maioria das escolas são coercitivas e muitos professores já abriram mão desse papel de educadores há muito tempo, em muitas o aluno é um simples número e é “educado” à base de: se chegar atrasado não entra, se não fizer o trabalho não ganha nota, se conversar será retirado da sala, se não estudar não passa de ano, se fizer bagunça será expulso. – É muita frustração para quem não sabe lidar com isso.

E qual é a reação? Alunos se defendendo como se tivessem sido atirados numa selva cheia de animais ferozes. Mentem, dissimulam, aprontam, se escondem e também agridem, e como! A escola implora apoio dos pais mas esses.... “como quer a escola que eu vá contra meu filho?” – “Eu tenho que protegê-lo..” – “tudo bem filho, essa escola não serve pra você,vou te transferir pra outra melhor!” Este fenômeno está aí escancarado pra ser visto, no entanto, enquanto os pais culparem a escola e esta culpar os pais sem que nada seja feito, a falta de afeto e de proteção que o jovem sentirá com relação ao meio o levará, cada vez mais, a romper com as normas sociais a tal ponto que quando esses pais tentarem impor limites no futuro, poderão se transformar em vítimas dos próprios filhos a exemplo da família Richtofen, o caso recente em que a filha Susane planejou o assassinato dos pais cometido pelo namorado.

È fácil uma solução? Claro que não! O incêndio é muito grande , porém uma coisa é certa,se continuarmos passivos assistindo, nada mudará, ao contrário. O quê fazer? “Procurar pelo pássaro!” – “Buscar ajuda!” Vamos correndo buscar água no lago! O fogo pode ser apagado! – Ainda dá!

A INSEGURANÇA ADOLESCENTE

Em “Adolescência Normal” de Arminda Aberastury, Mauricio Knobel, renomado psiquiatra e psicanalista professor da UNICAMP, apresenta a sua famosa teoria: a “Síndrome da Adolescência Normal”. Esta síndrome,segundo o autor, é composta por dez itens, intensos comportamentos dos adolescentes que, na maioria das vezes são vistos pelos adultos como anormais, mas que, de acordo com Knobel, fazem parte de um momento específico na vida de todo ser humano, a adolescência. Dentre as atitudes sociais reivindicatórias, contradições sucessivas, luta constante por uma separação progressiva dos pais, flutuações constantes de humor e de estado de ânimo, crises religiosas, busca de identidade, entre outros, destaco o ítem “Contradições sucessivas em todos os aspectos da conduta, que por sua vez estão guiados por uma tendência a ação, a qual costuma substituir formas mais evoluídas de pensamento”. Me parece que este quesito da síndrome retrata a insegurança do adolescente que, na impossibilidade de decisões seguras (que na vida adulta são guiadas pelos resultados anteriores da experiência e processados por um aparelho cognitivo já maduro), age pelo impulso, o que, até agora vem lhe causando grandes prejuízos e frustrações,notadamente no que se refere às avaliações do seu meio social, principalmente as dos pais.

Todo este processo de evolução da infância para a vida adulta,recheado de inconstâncias, precisaria ser compreendido pelos adultos próximos, principalmente pelos pais, como um comportamento normal que merece respeito e apoio constante (da mesma forma que fizeram quando este mesmo filho estava aprendendo a andar ou comer sozinho). O adolescente somente permitirá esse apoio de pessoas em quem confia, a quem ele respeita e admira, com quem possui um estável vínculo de afeto e compreensão. Com esse apoio o adolescente, certamente terá mais segurança para tomadas de decisão, obterá melhores resultados nas suas investidas, sofrerá menos frustrações e passará pela transição à vida adulta com muito mais equilíbrio psicoemocional.

AS REGRAS BÁSICAS PARA A EDUCAÇÃO DOS FILHOS

Cada vez mais, os pais tem demonstrado inseguranças sobre como conduzir a educação dos filhos nessa época de intensas mudanças comportamentais, principalmente por conta da revolução tecnológica e do momento de grandes exigências profissionais por causa da crise mundial. Uma representativa parcela desses pais são obrigados a se entregar de “corpo e alma” ao trabalho na busca da sobrevivência social o que, consequentemente, lhes afasta mais ainda do ambiente familiar, principalmente dos filhos. Não há mais

como educar “a moda antiga”, a ausência não permite. “O que fazer com a educação dos filhos?”

Um forte sinal de insegurança aparece quando os pais decidem delegar à escola a responsabilidade da educação social dos seus pequenos. Fato que lhes provocará grande sentimento de culpa no momento em que as conseqüências começarem a surgir. Por outro lado, a escola começa a se preocupar quando percebe que ficou sozinha nessa responsabilidade, quando conclui que alguns pais “depositam” os filhos no seu espaço em busca das soluções.É tempo de refletir e de rever valores, de encontrar soluções criativas para desenvolver o estímulo das rotinas familiares saudáveis, e também de conseguir tempo e espaço para a participação na educação dos filhos, além de promover a necessária sintonia com a escola na construção do ambiente necessário para o estímulo da criatividade e desenvolvimento deles. Felizmente a ciência, notadamente as sociais e da psicologia, tem buscado respostas para atender à demanda desses pais, é o que podemos chamar de “Regras Básicas Para a Educação dos Filhos nos Tempos Modernos”, o tema central desta palestra. São atitudes que os pais podem e devem manter para desenvolver a qualidade das relações familiares e ampliar as possibilidades de oferecer uma educação de qualidade, uma educação que amplie significativamente a possibilidade de que seus filhos se transformem em indivíduos brilhantes.

PALESTRA – “AMAR NÃO BASTA” – OS 10 PRINCÍPIOS

FUNDAMENTAIS PARA A EDUCAÇÃO DOS FILHOS.

Nesta palestra, o foco na importância da preparação dos pais para a educação dos filhos a respeito de regras e princípios e de atitudes e condutas. Baseado no novo livro “Os 10 Erros Que os Pais Cometem”, o autor mostra que, por sermos falíveis e não diplomados para atuarmos como pais cometemos muitos erros no processo educativo de nossos filhos, isto porque ninguém faz curso de pai ou mãe, ao contrário, utilizamo-nos de nossa experiência como filhos para educar os nossos. Aponta ainda que, salvo raras exceções, as intenções dos pais quando tomam decisões na educação dos filhos, por mais equivocadas que sejam, são as melhores possíveis pois eles os amam. Muitos se conscientizam a tempo de resgatar a qualidade da relação, mas outros tantos, não! São esses os que costumam dizer, mais tarde, quando já não há muito o que fazer, a famosa frase “Aonde foi que eu errei?

Os que já são pais ou mães terão muitos estímulos nessa palestra para refletir sobre sua relação com os filhos e muita orientação para a prevenção, e os que ainda não os têm, poderão se valer dos exemplos ali citados para a aquisição de um repertório capaz de prepará-los para, realmente, educar.

EDUCANDO FILHOS E ALUNOS DO SÉCULO XXI PARA A VIDA”

* Em 1999 a UNESCO divulgou os principais eixos para a educação do século XXI. No documento, além dos tópicos relativos à educação pedagógica, dois itens se destacam na área da educação social:

APRENDER A SER E APRENDER A CONVIVER JUNTOS.

Estes sugerem que há uma preocupação mundial crescente a respeito de a escola manter-se capacitada e atenta enquanto elo de ligação com a família, não somente no que se refere às questões pedagógicas, mas também, na formação do caráter, nos relacionamentos saudáveis e na educação em valores dos seus alunos.

Em síntese, a proposta é de que as instituições familiares e de ensino, não percam o foco na necessidade de manterem-se unidas e em direcionar as energias da educação dos seus filhos e alunos para o equilíbrio entre CONHECIMENTO e CARÁTER. – Hoje, mais do que nunca, é fundamental que a perspectiva da educação vá além do desenvolvimento cognitivo, é preciso que os nossos jovens sejam estimulados ao desenvolvimento social e emocional também. O principal foco da palestra é sobre a relação de pais e professores ainda “analógicos” com filhos e alunos “digitais“, ou seja, a convivência quase sempre conflitante dos mais velhos com a “geração Interativa”, os jovens diante das telas (Internet, celular, videogames e televisão). – Serão apresentados os resultados dos estudos mais recentes sobre o uso desmedido dessa moderna parafernália, as conseqüências, e as informações a pais e educadores sobre a melhor forma de orientar e conduzir filhos e alunos ao uso saudável da tecnologia. – O foco nos tempos atuais deverá estar no desenvolvimento da criatividade e não mais na capacidade em decorar dos jovens, esta o computador faz, foi criado para isso, nossos filhos e alunos precisam ser criativos, desenvolver aptidões emocionais e sociais para a obtenção do sucesso, o que chamamos de filhos e alunos brilhantes.

A Qualidade da Relação Pais / Filhos

A minha experiência pessoal, clínica e escolar no atendimento a adolescentes tem mostrado uma estreita relação dos comportamentos dos pais com os comportamentos dos filhos, confirmando uma vasta teoria a respeito de ser a família a grande responsável pelas características comportamentais de seus filhos.

Volta e meia recebo no consultório, adolescentes trazidos por seus pais com queixas como: “Doutor, esse menino está impossível, não me respeita mais, vai mal na escola, só quer saber de festa, tem bebido e fumado, acho que está usando drogas, sai com más companhias,...” – Na entrevista com o adolescente, muitas vezes os relatos são : “Comigo está tudo bem, o problema são meus pais que não me ouvem e muito menos me compreendem”. – Na escola quando me encaminham alunos com problemas disciplinares,

o quadro invariavelmente se repete; ou o aluno faz na escola o que está acostumado a fazer em casa, ou o que é impedido por ameaça ou punição dos pais de fazer, então usa a escola e os professores como válvula de escape para a sua revolta. Na maioria das vezes o diagnóstico fica estreitamente relacionado com a qualidade da relação entre os pais e o filho, e o prognóstico, sujeito a alterações das ditas relações, o que significa a necessidade da participação ativa dos pais no processo. Seguramente posso enumerar sete pontos básicos responsáveis pela boa ou má qualidade da relação entre pais e filhos, e direciono a você, pai ou mãe que está lendo este artigo, em forma de perguntas a serem respondidas:

1) REFERÊNCIA FAMILIAR

Que exemplos você oferece?

O que você exige do seu filho, ele tem em você?

2) INFORMAÇÃO / COMUNICAÇÃO

Você é uma pessoa bem informada?

Oferece um bom nível de informação ao seu filho?

Conversa e se comunica com ele?

3) RESPEITO ÀS INDIVIDUALIDADES

Você reconhece seu filho como um ser independente?

Aceita-o como alguém que tem o direito de ter gostos e interesses diferentes dos seus ?

4) ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS

Você consegue compreender a evolução das gerações?

Compreende que aquilo que era incomum no seu tempo hoje pode ser normal?

5) PARTICIPAÇÃO ATIVA

Você conhece e acompanha as principais atividades do seu filho no dia-a-dia dele?

Se envolve com verdadeiro interesse nas questões da escola, lazer e amigos?

6) AFETO, ATENÇÃO E CONFIANÇA

Você toca-o? Abraça-o?, Beija-o sempre?

Valoriza as boas iniciativas dele?

Seu filho tem sua atenção suficientemente? Ele conta com você como confidente e cúmplice?

Você está presente nos momentos mais importantes da vida dele?

7) ESTABELECIMENTO DE LIMITES

Seu filho compreende a sua função de educador e que não existe liberdade sem responsabilidade?

Você tem bem claro os momentos de ser amigo e os de impor limites?

Certamente as suas respostas a essas questões são as respostas que justificam a qualidade da atual relação sua com o seu filho. Se foram na maioria, respostas positivas, vocês se dão muito bem e seu filho é uma pessoa equilibrada, corretamente inserida no contexto social, querida pelos amigos e professores. Porém, caso você tenha se surpreendido de alguma forma com algumas respostas negativas às perguntas não se

assuste, nós, pais e mães somos assim mesmo, muitas vezes pensando em dar segurança e oferecer o melhor para os nossos filhos, fazemos por eles, decidimos por eles. Em outras ocasiões, por deficiência na comunicação, não o compreendemos, não lhe damos a necessária atenção quando estamos excessivamente envolvidos com o nosso trabalho, e até não paramos para avaliar as mudanças culturais ocorridas desde que fomos adolescentes e aí achamos que as soluções de hoje devem ser as mesmas do “nosso tempo”.

Ninguém fez curso para ser pai ou mãe. Nós utilizamo-nos da nossa experiência enquanto “filhos” para sermos “pais”, assim, estaremos sempre sujeitos a cometer erros, é comum. O que importa é estar aberto para olhar as distorções que ocorreram no período e buscar meios de minimizá-las. A interrelação pessoal exige o cultivo permanente, ou seja: “nós colhemos o que plantamos”.

Deixo para a sua reflexão !!!!!!!

“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode recomeçar agora e fazer um novo final”.

O Adolescente e as Drogas

Em Dezembro de 1997 a OMS (Organização Mundial de Saúde), divulgou um relatório sobre as três drogas mais consumidas no mundo:álcool, tabaco e maconha. Esse relatório teve a sua divulgação protelada

durante algum tempo em razão das diversas tentativas, realizadas por governos, ONG´s e outras entidades, no sentido de evitar a divulgação ou de incluir modificações no seu conteúdo. Modificações estas que

pretendiam mutilar informações científicas em nome de valores sociais. O receio era de que as informações ali contidas pudessem incentivar a propagação do uso da maconha e até mesmo, facilitar os caminhos para a

liberação da droga. Acontece que a OMS, entidade da ONU, de reconhecimento pela comunidade científica mundial, tem uma proposta de pesquisa baseada em valores na qual a política, e idéias alheias a princípios científicos não têm espaço. A proposta é a divulgação pura e limpa dos resultados alcançados cientificamente. Questões sociais e culturais têm seu valor e devem ser consideradas, porém, nunca à luz de manipulações de resultados cientificamente corretos e incontestáveis.

Os resultados deste estudo dão conta de que, das três drogas mais consumidas no mundo (álcool, tabaco e maconha), o álcool é, disparado, a mais nociva para a saúde humana, tanto na questão da dependência que

causa, quanto no seu efeito devastador à saúde. A segunda droga mais nociva das três é o tabaco, pela dependência química da nicotina. E a maconha ficou em terceiro lugar (principalmente porque, até hoje, não foi claramente comprovado que o seu princípio ativo, o THC, cause a dependência química que se fala). Sabidamente, tanto uma quanto as outras oferecem riscos á saúde no que diz respeito à dependência

psicológica e aos estragos orgânicos que causam. A nossa proposta aqui não é divulgar os efeitos do cigarro, da maconha e do álcool, esses assuntos têm sido amplamente divulgados na mídia e todos nós estamos ou deveríamos estar atualizados sobre o tema.Antes de tudo, estamos preocupados com a forma como a divulgação dessas drogas ocorrem no mundo todo.

Pelos resultados da OMS sobre os critérios de liberação de drogas, por projeção, a maconha poderia estar exposta nas prateleiras de supermercados enquanto o cigarro tivesse sua comercialização restrita e controlada, e a cerveja, o vinho, o whisky e a cachaça, proibidos e tratados como drogas ilícitas. Nesta realidade (da projeção sugerida), quem fosse pego bebendo ou transportando álcool,seria preso e estigmatizado como viciado. Acontece que não é assim e ninguém dá uma explicação convincente. Ao contrário, enquanto alguns divulgam os “efeitos nocivos da maconha”, outros enaltecem as “qualidades” das bebidas alcoólicas, haja vista os comerciais de cerveja na televisão. Somos inundados com estimulação ao uso por propagandas que, ao final, atendendo a exigências do estado sugerem: “beba com moderação.”

Segundo a ONU, 1.5 bilhão de pessoas no mundo, sofrem de alcoolismo, contra 55 milhões de dependentes de drogas ilegais. Em Abril de 1998, a revista Super Interessante publicou, com matéria de capa, o referido relatório e trouxe ao público em geral a informação que até então estava restrita ao universo científico. Foi uma correria entre os jovens para adquirir um exemplar da revista, ali estava a explicação convincente tão procurada, finalmente um material destituído da hipocrisia até então divulgada. Pais ficaram assustados, afinal o seu aperitivo antes do almoço, seu vinho no jantar e a sua cervejinha de final de semana eram mais nocivos do que um cigarro de maconha possivelmente fumado pelo seu filho adolescente? Até então, o discurso era: “Meu filho pode beber e até fumar mas, “droga” eu não permito!” O que era isso? Um processo cognitivo, digerido e maduro? Ou uma máscara, uma interpretação hipócrita? Que resultados na relação com os filhos, nos dias de hoje, pode se esperar dessas espécies de posturas? Dá para compreender a distância cada vez maior dos filhos com os pais na nossa sociedade. O adolescente de hoje é bem informado, muitas vezes mais do que os pais, como eu já disse, e as posturas rígidas paternas são, em muitos casos, a causa principal da falta de comunicação entre pais e filhos. A este, resta então, decidir e agir sozinho se vai experimentar uma droga ou não. Isto justifica que pais fiquem extremamente surpresos quando descobrem que seu filho está fumando maconha: “

É inacreditável, ele sempre teve tudo o que precisava!” - dizem.A revista Veja, na sua edição 1659, de 26 de Julho de 2000, apresentou na sua matéria de capa “Maconha quase liberada”, a manchete: “A questão não é mais saber se um jovem vai experimentar a erva. A pergunta é quando ele fará isso”, sugerindo que o jovem vai experimentar a droga a qualquer momento, independentemente de toda restrição imposta. Isto também é um fato, o consumo da droga está sendo ampliado de forma alarmante em todas as classes sociais e culturais. 700 toneladas de maconha são consumidas todos os anos no Brasil e 50% dos jovens brasileiros já a experimentaram.O que fazer? Como lidar com essa imensa ameaça que assombra nossos filhos? Uma coisa nós sabemos, não pode ser pela via da ameaça e da punição. Como já mostramos, esse tipo de procedimento coercitivo propicia muito mais a cisão do que a coesão, não aproxima, ao contrário, afasta.

O adolescente não confia em quem representa uma ameaça para ele, ele acaba avaliando a pessoa como desinformada, “palha”. Só há um caminho, um vínculo estável construído através de uma comunicação saudável, aberta, e transparente com as crianças e adolescentes. Trazer informações atualizadas e claras a respeito do uso de drogas, de todas as drogas, separar o “uso social de drogas” de “uso pesado de drogas”, tentar olhar para o estigma maconha com menos receio, aprender que é resultado de um paradigma, e dar a ela o mesmo valor atribuído ao álcool e ao cigarro.

Nenhum dos três presta, todos são nocivos, e quando consumidos de forma descontrolada, causam dependência, causam perdas orgânicas e psicológicas muitas vezes irreversíveis. O sistema não colabora? Incentiva a propaganda das drogas “lícitas”? Tudo bem, paciência, mas faça a sua parte, divida com seu filho as dúvidas e inseguranças dele, afinal, são suas também, esteja ao lado dele, sempre, você não é culpado (ainda). Informe-se! Aprenda com profissionais sobre o assunto a ser discutido. Cuidado com aquela conversinha ridícula de que experimentar maconha pode ser muito perigoso, mas que tomar um porre de cerveja de vez em quando, não faz mal nenhum. Tivemos um paciente que, à noite, preparava 20 baseados de maconha e os acondicionava numa carteira flip top de cigarros comuns para fumá-los no dia seguinte! É claro que vivia “chapado”. É o mesmo que tomar 20 latinhas de cervejas durante o dia todo. Isso é uso pesado de drogas e não deve ser confundido com o consumo de um baseado ou de uma latinha de cerveja à noite, após um dia de trabalho.

Nós, pais e educadores, temos a obrigação de conhecer essas diferenças. Vamos deixar a hipocrisia para o Estado e preservar um saudável nível de comunicação com informação com nossos filhos. Bem informados saberemos, por exemplo, que “larica” é uma reação orgânica ao THC (princípio ativo da maconha), que desperta o apetite nos usuários da droga. Então deixaremos de “pagar mico” como uma mãe de um paciente usuário que dizia: “meu filho não pode estar fumando maconha, veja, ele é saudável e se alimenta tão bem!”Sobre o paciente, após um período de seis meses de terapia na qual os pais foram envolvidos (e deram mais trabalho do que o próprio adolescente usuário) ele já estava usando a droga socialmente, ou seja: fumando um “baseado” às vezes à noite, em casa no seu quarto, com a anuência dos pais. Alguns meses mais tarde deixou voluntariamente o uso da maconha consciente do erro que havia cometido e das conseqüências que poderiam ocorrer caso não tomasse a decisão de buscar a ajuda terapêutica.

Os pais, que no início do processo eram irredutíveis e só sabiam ameaçar o filho e exigir, por conta do paradigma no qual viviam (como a maioria dos pais) que o filho deixasse a droga imediatamente, por sua vez, ao final do processo, já eram voluntários em programas sociais de prevenção ao uso de drogas, nos quais proferiam palestras sobre as suas experiências com o filho. Nessas palestras, contaram-nos, o seu foco principal era a postura rígida dos pais em geral, a respeito da condução do processo do tratamento do filho. Relataram certa vez que uma mãe declarou num desses encontros com pais de usuários, que ela mesma comprava a maconha para o filho. “Foi um murmúrio só”, contaram ilustrando a reprovação coletiva dos presentes. No entanto, ao final do discurso dessa mãe, no qual ela apontou para os riscos do filho adquirir a droga, e do processo terapêutico em que estavam envolvidos, na confiança depositada no filho sobre o uso descontinuado e regressivo da droga, e dos resultados alcançados ao longo do tempo graças a sua atitude (o filho largara definitivamente da droga) foi compreendida e aplaudida de pé pelos presentes.

Acreditamos que, em situações como essas acima apresentadas, os pais são os grandes vitoriosos não só por terem participado do processo e ajudado o filho a largar de alguma droga, mas, principalmente pelo vínculo que agora, possuem com ele. Parece mágica, porém, após um processo desses, as alianças familiares se tornam indestrutíveis. Como se alcança esses laços de confiança? A partir de muita informação, de flexibilidade, de humildade para buscar ajuda profissional, de determinação, de comunicação e, principalmente, de referência pessoal.

O ADOLESCENTE E AS DROGAS

200 MIL PESSOAS SÃO EMPREGADAS NO TRÁFICO DE DROGAS NO BRASIL 5 MILHÕES DE USUÁRIOS

HÁ 10 ANOS ESTE NÚMERO ERA DE 1 MILHÃO O ÁLCOOL

A PIOR DROGA CONSUMIDA NO MUNDO OS BRASILEIROS SÃO INICIADOS NO CONSUMO DE ÁLCOOL AOS 10

ANOS DE IDADE.

A INICIAÇÃO SE DÁ NO ÂMBITO FAMILIAR SOMENTE 5% DOS ADOLESCENTES BRASILEIROS ACREDITAM QUE

O ÁLCOOL É DROGA 1,5 BILHÃO DE PESSOAS NO MUNDO SOFREM DE ALCOOLISMO CONTRA 55 MILHÕES DE DEPENDENTES DE DROGAS ILEGAIS

AS DROGAS MAIS CONHECIDAS

ÁLCOOL HEROINA

ANABOLIZANTES ICE

ANFETAMINAS INALANTES

AYAHUASCA KETAMINA

COCAINA LSD

COGUMELOS MACONHA

CRACK MERLA

DMT ÓPIO

ECSTASY PCP

GHB SKUNK

HAXIXE TABACO

PRINCIPAIS INDÍCIOS PARA O RECONHECIMENTO DO USO DE DROGAS

MUDANÇA BRUSCA NA CONDUTA

INSÔNIA REBELDE

IRRITABILIDADE

INQUIETAÇÃO MOTORA

DEPRESSÃO – ESTADO DE ANGÚSTIA

QUEDA BRUSCA NO RENDIMENTO ESCOLAR

ISOLAMENTO

MUDANÇAS DE HÁBITOS

PRESENÇA DE COMPRIMIDOS, SERINGAS, CIGARROS ESTRANHOS

OU COLÍRIO ENTRE OS PERTENCES DO JOVEM

DESAPARECIMENTO DE DINHEIRO E OBJETOS DE VALOR DA

RESIDÊNCIA, E INCESSANTE PEDIDO DE DINHEIRO

MÁS COMPANHIAS

MOTIVOS DOS ADOLESCENTES PARA USAR DROGAS

CURIOSIDADE

CURTIR UM “BARATO LEGAL”

FAZER PARTE, SER ACEITO NO GRUPO

BUSCAR PRAZER

EXPERIMENTAR SENSAÇÕES NOVAS

QUEBRAR A ROTINA

ZOAR

CAUSA = AUTO-AFIRMAÇÃO

O ADOLESCENTE QUER FAZER O CONTRÁRIO DO QUE SEMPRE FEZ ENQUANTO CRIANÇA, COMO SE, FAZENDO ASSIM, NÃO FOSSE MAIS CRIANÇA

ENQUANTO OS JOVENS ESTÃO MINIMIZANDO OS RISCOS E MAXIMIZANDO O PRAZER OS PAIS MAXIMIZAM OS RISCOS E MINIMIZAM O PRAZER

PAIS – A DEFESA

“A CULPA É DOS OUTROS”

QUEM PASSOU A DROGA? (O CULPADO É O TRAFICANTE)

VOCÊ NÃO VAI MAIS SAIR COM AQUELAS MÁS COMPANHIAS (A CULPA É DOS AMIGOS)

SEMPRE DESCONFIEI DAQUELE CABELUDO, RELAXADO, SUJO (ELE É O MACONHEIRO, O CULPADO)

VOCÊ VIVE MUITO DESOCUPADO (A CULPA É DA FALTA DE

ATIVIDADE

SEMPRE DEMOS DINHEIRO DEMAIS (A CULPA É DO DINHEIRO)

AQUELA ESCOLA É MUITO LIBERAL (A CULPA É DA ESCOLA)

NÓS, PAIS, NÃO ESTAMOS PREPARADOS PARA GARANTIR A PREVENÇÃO DE DST/Aids, GRAVIDEZ E USO DE DROGAS DOS NOSSOS FILHOS, APESAR DA BOA INTENÇÃO E DA INFORMAÇÃO QUE TEMOS.

CAUSA?

A QUALIDADE DA RELAÇÃO PAIS - FILHOS

REFERÊNCIA FAMILIAR

INFORMAÇÃO – COMUNICAÇÃO

RESPEITO ÀS INDIVIDUALIDADES

CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO À MUDANÇAS

PARTICIPAÇÃO ATIVA

NÍVEL DE AFETO, ATENÇÃO E CONFIANÇA

ESTABELECIMENTO DE LIMITES

O DIREITO DOS PAIS (REGRAS)

DIREITO DE TER PAZ E TRANQUILIDADE EM CASA

DIREITO DE SABER ONDE E COM QUEM ESTÃO SEUS FILHOS

DIREITO DE SABER QUEM SÃO AS PESSOAS QUE FREQUENTAM SUA CASA

DIREITO DE DEFINIR QUAIS OS PADRÕES ACEITÁVEIS DE LIMPEZA,

VESTIMENTA E E O TIPO DE VOCABULÁRIO QUE SE ACEITA EM CASA

DIREITO DE EXIGIR UM BOM RENDIMENTO ESCOLAR DOS FILHOS

DIREITO DE DIZER NÃO

DIREITO DE DEIXAR DE SENTIR ANGÚSTIA E RESIGNAÇÃO FRENTE A COMPORTAMENTOS INDESEJADOS

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